quinta-feira, dezembro 27, 2007
Até 2008!
terça-feira, dezembro 25, 2007
Respeite a Natureza
segunda-feira, outubro 15, 2007
ESTAGIÁRIOS DE DIREITO
UM NOVO CAPÍTULO NA HISTÓRIA DA AVIAÇÃO
A Airbus entregou nesta segunda-feira em Toulouse, sul da França, o primeiro exemplar de seu super-avião A380, o maior de passageiros da história da aviação civil.
O A380 vem para competir com o 747 da companhia americana Boeing, podendo transportar de 525 a 853 passageiros.
O primeiro A380 foi entregue para a companhia Singapore Airlines com atraso em relação ao programa inicial devido a problemas de fabricação e coordenação entre as diferentes fábricas da Airbus. O A380 é construído com peças produzidas em quatro países europeus: Espanha, Grã-Bretanha, Alemanha e França, onde é realizada a montagem final.
A Airbus tem atualmente 189 pedidos confirmados e compromissos de compra de 16 clientes para este avião, principalmente das regiões do Golfo, da Ásia e da Europa.
sexta-feira, junho 29, 2007
SEU VÔO ATRASOU? RECEBA INDENIZAÇÃO!
terça-feira, março 13, 2007
China
Justiça Digital
O Juizado Especial Digital da Capital paulista promoveu 300 audiências em fevereiro. Os atendimentos referem-se às empresas Eletropaulo, Embratel, Sabesp, Telefônica e Unibanco, que mantêm parceria com o Tribunal de Justiça de São Paulo.
Foram recebidas 320 reclamações e 190 acordos foram feitos. E também distribuídos 63 processos, com 23 acordos homologados. Foram feitos 160 atendimentos e orientações excluídas da competência do Juizado Digital.
Inaugurado em 8 dezembro de 2006, o local é um posto de atendimento rápido para reclamações sobre Direto do Consumidor. É a primeira vara de São Paulo a funcionar sem papel.
O cidadão apresenta sua reclamação, que é registrada e imediatamente digitalizada. A empresa é avisada da reclamação por e-mail e o sistema informatizado agenda uma audiência de conciliação no prazo de até 15 dias. No caso da Eletropaulo, a audiência é agendada para o mesmo dia. Assim, o problema já pode ser resolvido com acordo entre as partes. Caso contrário, a reclamação se transforma em processo.
O Juizado Digital funciona de segunda a sexta-feira, das 14h às 20h, na estação do metrô São Bento, em São Paulo, capital. O Sistema de Atendimento do Tribunal de Justiça de São Paulo, o Expressinho, foi substituído pelo Juizado Digital e atende às mesmas reclamações de consumo.
Fonte: Revista Consultor Jurídico
sábado, março 10, 2007
Brasil tem mais de mil faculdades de Direito
O número de cursos quase dobrou nos últimos dois anos. Em setembro de 2004, existiam cerca de 700 cursos de Direito no país. “A maioria deles, assim como hoje, não incentivava a formação humanista e geral do bacharel, tampouco o qualifica para o ingresso no mercado de trabalho, haja vista os recorrentes índices de reprovação nos Exames de Ordem em todo o país”, afirmou o presidente nacional da OAB, Cezar Britto.
Durante o ano passado, foram criados 88 cursos de graduação em Direito. Desses, o Conselho Federal da OAB havia opinado favoravelmente a apenas dois. De 2001 a 2003, o MEC autorizou a criação de 222 cursos de Direito no país, sendo que apenas 18 desses receberam pareceres favoráveis da Comissão de Ensino Jurídico da OAB Nacional — ou seja, pouco mais de 8%. Já nos últimos três anos, na gestão de Roberto Busato (2004-2007), dos 180 novos cursos autorizados pelo MEC a funcionar, apenas 13 receberam parecer favorável da Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da OAB.
Veja o número atualizado de cursos de Direito no país:
Acre - 3
Alagoas - 10
Amapá - 6
Bahia - 47
Ceará - 17
Distrito Federal - 22
Espírito Santo - 35
Goiás - 32
Maranhão - 16
Minas Gerais - 129
Mato Grosso do Sul - 20
Mato Grosso - 28
Pará - 14
Paraíba - 15
Pernambuco - 24
Piauí - 24
Paraná - 82
Rio de Janeiro - 100
Rio Grande do Norte - 13
Rondônia - 10
Roraima - 03
Rio Grande do Sul - 73
Santa Catarina - 60
Sergipe - 09
São Paulo - 225
Tocantins - 11
Total - 1.038
Fonte: Revista Consultor Jurídico
quinta-feira, março 08, 2007
Mulheres podem tirar CPF de graça na Caixa até sexta
A ação faz parte do Dia Internacional da Mulher, comemorado amanhã (8). A expectativa da CEF é beneficiar cerca de 300 mulheres, principalmente as mais carentes, que, com o documento, poderão ter acesso a políticas públicas do governo federal, como o Bolsa Família ou o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Segundo a assessoria da Caixa, a iniciativa faz parte também do Projeto Caixa Fome Zero, que busca implementar ações para promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres.
quinta-feira, março 01, 2007
PAC torna-se plano de aceleração da confiança
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
Leão. Morde, mas de leve
terça-feira, fevereiro 27, 2007
TV Digital
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Dica de História
Para refletir...
Matias Aires (1705 - 1763)
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
O cheque no direito brasileiro
O cheque, portanto, não é o instrumento correto para representar uma dívida ou garantir um negócio à prazo.
Embora no comércio, em todo o Brasil, persista o costume de transformar o cheque em documento de garantia de pagamento futuro, esta prática é irregular e é também, sem dúvida, a maior causa de incidência de cheques sem fundos.
Naturalmente que os costumes são mais fortes que as leis formais e deverá ser muito difícil extirpar do comércio a figura do cheque pré-datado a curto ou a médio prazo, contudo, a evolução do sistema financeiro tem sido tão rápida que os cheques, assim como o papel moeda, deverão desaparecer das relações comerciais dando maior espaço para os cartões de transferências bancárias, os cartões de crédito e outras modalidades de transferência eletrônica de moeda escritural.
Mercado tem mais jovens com carteira
A Lei do Aprendiz, sancionada em 2000, obriga as empresas (exceto micro e pequenas) a contratar jovens na proporção de 5% a 15% do total de trabalhadores do estabelecimento. Os jovens devem ter entre 14 e 24 anos, freqüentar a escola, caso não tenham terminado o ensino fundamental, ou estar inscritos em programas desenvolvidos por instituições de aprendizagem. Os jovens aprendizes devem ter garantidos seus direitos trabalhistas.
No entanto, o contrato com os jovens é mais suave em termos trabalhistas. O Fundo de Garantia e o recolhimento do INSS são menores, para garantir às empresas vantagens na contratação do aprendiz.
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
Joãos, Marias e Josés
O Brasil vive uma situação de guerra, em que cerca de 30 mil jovens morrem envolvidos no narcotráfico. Quem assistiu o documentário “Falcão: meninos do tráfico”, do rapper MV Bill, pôde observar que existem crianças com 7, 8 anos de idade carregando papelotes de cocaína e brincando com armas de verdade. Vamos então reduzir a idade penal até o dia em que nossas crianças já nasçam presas?
É urgente que se busque soluções mais profundas, que façam justiça às famílias, como a do menino João Hélio, mas também dos tantos outros Joãos, Marias e Josés que morrem todos os dias. Creio que o maior desafio no momento é debater o desenvolvimento do Brasil, pensando um País que cuide dos 48 milhões de brasileiros jovens.
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
Câmara aprova elevação de pena
Democracia participativa
Para refletir...
Montaigne (1533-1592) escritor, filósofo e moralista francês
Sem emoção
Segundo o Código Penal, os menores de 18 anos são penalmente inimputáveis (artigo 27), ou seja, não atingiram a capacidade plena de entender o caráter ilícito do fato e de determinar-se de acordo com este entendimento, estando, portanto, sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial, no caso o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – Lei 8.069/90. Toda vez que um menor de 18 anos, conseqüentemente inimputável, pratica um “ato infracional”, isto é, uma conduta descrita como crime ou contravenção penal (artigo 103 do ECA), se este ato é violento e, ainda, é perpetrado contra pessoa ou pessoas que fazem parte de uma elite social, a sociedade se mobiliza para alterar a legislação, com o objetivo de reduzir a “maioridade”, na verdade imputabilidade penal para 16 anos, 14 anos ou outra idade, escolhida de forma aleatória. Quase sempre quando se fala em violência em relação ao menor o mesmo é tomado como infrator, marginal, delinqüente e, logo, como aquele que deve ser punido. Esquece-se, entretanto, que, mais do que infratores, esses menores são as principais vítimas da violência. Dados do Ministério da Saúde indicam a principal causa de morte entre os jovens de 15 a 24 anos é o homicídio.
A idade do crime no mundo
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
Em branco
A falta de assinatura do advogado na petição extingue o recurso. O entendimento, já pacífico nos tribunais do país, foi aplicado pela 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul em recurso apresentado pela Brasil Telecom. A apelação foi considerada inexistente. Cabe recurso.
Acompanharam o voto do relator os desembargadores Tasso Caubi Soares Delabary e Iris Helena Medeiros Nogueira.
Processo 70017395658
Maioridade em debate
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), anunciou que coloca hoje em votação um projeto para ampliar as penas para menores infratores, que passariam a responder criminalmente por delitos e atos a partir dos 16 anos de idade. “Vários países do mundo têm punição gradativa e é por aí que deve se orientar a nova lei”, disse à Agência Estado. “É claro que, pela falta de experiência, a punição de um jovem não pode ser igual a de um homem com 40, 50 anos. Mas também não pode deixar de ser punido pela falta de experiência”. Entre as propostas discutidas, há ainda a realização de um plebiscito para alterar a Constituição e permitir a redução da maioridade, proposta pelo senador Jefferson Péres (PDT-AM).
Embora dizendo-se chocado com o assassinato do menino, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que tem dúvidas sobre a disposição e a necessidade do Congresso fazer as alterações na Constituição. Ele tratou do assunto ao se reunir com dirigentes de 11 partidos aliados. Lula recomendou aos parlamentares que tenham cautela ao votar leis para combater a violência. “O presidente pediu serenidade para que avaliemos como legisladores e não com base nos fatos para não legislarmos com a emoção”, relatou o líder do PSB, Márcio França (SP), após deixar o encontro. Lula demonstrou preocupação em deixar os jovens “nas mãos da polícia”.
Tempo de internação
O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), defende mais tempo de internação para jovens delinqüentes e leis mais rigorosa contra os adultos que agem em companhia de menores para cometer crimes. Contrário à redução da maioridade penal, o petista quer um “meio-tempo” para ajudar a conter a violência no país. Propostas para diminuir a idade penal tramitam no Congresso há 13 anos.
O projeto de emenda constitucional 171/93, de autoria do ex-deputado federal Benedito Domingos (PP-DF), encontra-se arquivado na Câmara. Outras 20 propostas foram anexadas ao projeto com a mesma iniciativa. Mas Arlindo Chinaglia quer evitar pressa: “Não me agrada fazer discussão apressada, sob impacto de crimes tão graves”, afirmou.
O petista estuda propor a ampliação de medida sócio-edutativa. Hoje, o máximo de reclusão de um menor por crime é de três anos. “Talvez seja um meio-termo dos que são contra e a favor da redução da maioridade”, argumentou.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez coro com Chinaglia. “Isso pode gerar, entre os bandidos, uma disputa sobre a partir de que idade se pode matar. Com isso, os criminosos vão usar cada vez mais pessoas de menor idade para colocar no crime”, disse. Na opinião de Renan, o que combate a criminalidade “é a destinação de maior volume de recursos para a segurança pública, polícia bem paga e perspectiva de emprego para os jovens”.
Relatora do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) há 17 anos, a deputada Rita Camata (PSDB-ES) é contra a redução. “Estão vendendo uma ilusão de que isso ajudará a reduzir a criminalidade”, criticou. A mesma opinião é compartilhada pela senadora Patrícia Sabóya (PSB-CE). Mas Camata concorda que aumentar o tempo de internação é bom. Ela defende prazo de cinco anos. O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), defende 10 anos.
O senador Demóstenes Torres (PFL-GO) fez ontem duras críticas a colegas e autoridades contrárias à redução da maioridade, caso do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza e da presidente do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie. “Estamos vendo autoridades do país, inclusive deputados e senadores, caindo na mais pura demagogia, no discurso fácil, barato e às vezes irresponsável, porque estão querendo lavar as suas mãos”, criticou.
Principais manchetes desta quarta
- Estadão: Senado proíbe o bloqueio de verbas para segurança
- Globo: Governadores pedem mais tempo de prisão para menor
- Correio: Cresce pressão para reduzir idade penal
- Valor: Produtividade industrial sobe com emprego estável
- Estado de Minas: Menores matam 32 por mês em MG
- Jornal do Commercio: Trânsito vai piorar
Leia os destaques de capa dos principais jornais.
Digital
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Curiosidade...
De onde vem a palavra "gravata"?
Idade penal e nanismo estatal
Mas imaginar que a redução seja a bala de prata que vai resolver o problema da violência/criminalidade no Brasil é vender ilusões.
Não há bala de prata nessa matéria, como não há uma única causa para o aumento exponencial da violência, o que, é bom dizer, ocorre também em outros países, embora no mundo civilizado não tenha chegado nem perto do teor de desagregação destes tristes trópicos.
De todo modo, parece evidente que uma das mais essenciais balas a serem usadas para começar a atacar o problema é a recuperação da capacidade operativa do poder público, nos seus três níveis.
É inacreditável a modorra com que Estado e União estão reagindo aos acontecimentos no Rio de Janeiro, para ficar só nos dramas mais recentes. Há menos de dois meses, o presidente da República chamou de "terrorismo" os ataques do crime organizado contra a polícia e contra o público em geral.
Ora, se era terrorismo, a reação teria que ser contundente e imediata, como é óbvio. O que aconteceu, no entanto, nos dois meses transcorridos desde o ataque de dezembro? Nada, rigorosamente nada, a não ser o envio de meia dúzia de gatos-pingados da Força Nacional de Segurança, que fica parecendo mais polícia cenográfica do que força real.
É também inacreditável que policiais, ex-policiais e até bombeiros tenham criado milícias para ocupar morros, desalojar traficantes e instalar seus próprios negócios enquanto a polícia, digamos, oficial não consegue fazê-lo nunca.
Pode-se reduzir a idade para punir delinqüentes, mas seria mais eficaz tonificar o poder público para retirá-lo do nanismo.
Da coluna de Clóvis Rossi, na Folha (assinantes) desta terça (13)
Na internet
Ellen recomenda cautela na reforma da lei penal
Para a ministra, os parlamentares não deveriam discutir alterações na lei "sob comoção ou emoção".
"Geralmente se discute mudanças na legislação sob um clima de comoção, ou emoção, e isso não é necessariamente a melhor forma de discutir legislação", criticou a presidente do STF. Para Ellen, a questão da criminalidade é mais ampla e não pode ser simplificada por este caso, por mais terrível que seja a morte de João Hélio. Segundo a ministra, o problema "vai muito além do estabelecimento de novas penas e do endurecimento dos regimes prisionais".
A presidente do Supremo também se posicionou contra a redução da maioridade penal.
Um dos suspeitos de envolvimento na morte de João Hélio é menor e, se for considerado culpado, pegaria apenas três anos de detenção, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. "O crime não foi cometido apenas por menores", disse Ellen. "Havia apenas um menor envolvido num grupo maior de pessoas suspeitas. Direcionar tudo em relação aos menores me parece que é uma atitude persecutória em relação à nossa infância, que merece educação, oportunidades de crescimento, de emprego, de formação profissional para que não caia no mundo do crime", completou a ministra.
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, também considerou que a redução da idade penal não significa diminuição do crime e que mudanças na lei não resolvem o problema da criminalidade. "É como se estivéssemos querendo esconder a realidade brasileira. É transferir para uma legislação abstrata uma solução que exige ações muito mais concretas", afirmou Britto.
Já o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB) classificou a mudança como oportunista: "O Sérgio Cabral (governador do Rio) saiu com aquela bobagem de reduzir a idade penal e introduzir legislações mais duras para menores no Brasil. Logo, por oportunismo, o Serra (governador de São Paulo) disse a mesma coisa". Requião afirmou ser contra a "legislação de pânico". "Não à redução da maioridade penal. Louve-se a posição firme e serena do presidente Lula." (Colaborou Marli Lima, de Curitiba)
Fonte: Valor Econômico
Principais manchetes desta terça
- Estadão: Governo vai congelar até R$ 19 bi de gastos
- Globo: Câmara apressa votação de lei mais rígida contra o crime
- Correio: Vítimas da velocidade das Vans
- Valor: Fazenda pretende manter a multa do FGTS em rescisões
- Estado de Minas: Autônomo pagará menos INSS
- Jornal do Commercio: Concurso para agente de polícia é anulado
Leia os destaques de capa dos principais jornais.
Carnaval aéreo
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Governadores do Sudeste querem mudanças na legislação penal
Após o violento episódio da morte do menino João Hélio Fernandes, de 6 anos, onde um dos autores do crime tem apenas 16 anos, é urgente rever pontos na legislação, como a maioridade penal e o tempo de internação de menores infratores, colocada em xeque após o brutal episódio.
Pela lei atual, o adolescente infrator pode ficar internado até no máximo três anos em instituições de recuperação. Há no Congresso propostas que querem reduzir de 18 para 16 anos a maioridade penal, assim como projetos que criam punições mais severas para autores de crimes bárbaros.
Na ida ao Congresso para propor mudanças nas leis federais, o governador do Rio Sérgio Cabral também vai defender autonomia para os Estados legislarem em questões de segurança pública. “Não tem por que o Rio ter a mesma legislação penal do Acre”, considera. Cabral disse que pretende encampar uma proposta do juiz Carlos Góes, da Vara Criminal do Rio. O magistrado sugere que a Justiça antecipe a maioridade penal em casos de crimes hediondos. “O juiz teria condições de dar maioridade para o menor, caso julgue que o crime praticado merece”, explicou. O processo seria semelhante ao usado pelos pais para antecipar a maioridade civil dos filhos.
Serra, por sua vez, declarou na semana passada que o assassinato de João Hélio foi um crime “brutal”. O tucano defendeu que o adolescente que pratica um ato desse tipo “não pode ficar só três anos detido”.
No mês passado, com o aval dos governadores do Sudeste, Serra apresentou ao Congresso uma sugestão de emenda ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que amplia para até dez anos o prazo das medidas socioeducativas, em casos de crimes graves. Segundo o tucano, é preciso que o Congresso vote a proposta para que “jovens irrecuperáveis não sejam devolvidos à liberdade e, provavelmente, a novos crimes, que é o que aconteceria nestes casos” O governador já afirmou, porém, que não defende a redução da maioridade penal.
Outra sugestão levada pelo governador paulista a Brasília - num total de 12 propostas - é o aumento das penas para quem participar de ataques criminosos ao transporte público, como atentados a trens e ao metrô ou incêndios em ônibus.
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
MUDAR O ESTATUTO DO MENOR JÁ! O CRIME É JUVENIL E MASCULINO!
02. Uns 15 anos atrás -numa garagem da Tijuca- um menor delinqüente com uma navalha na mão a comprimia contra a jugular de uma criança. A cena transmitida ao vivo pela TV tinha como terceiro personagem um juiz de menores do Rio que a todo tempo perguntava ao menor -delinqüente- se ele estava bem, se não tinham feito mal a ele... A cena chocou a opinião pública. E ficou por isso mesmo.
03. Fora do Brasil estar na rua não é direito de um menor. Só aqui é assim. Quando se tenta legislar a respeito vêm os pseudo-defensores dos direitos humanos, como se ficar desocupado na rua fosse direito humano.
04. É hora de se dar respaldo legal para a retirada de menores da rua, compulsoriamente, quando circulam sem destino. Se a matrícula no ensino fundamental é obrigatória, por que estar na rua fora da escola é um direito? Mudar o estatuto nestes pontos, já!
05. A autoridade pública, seja ela qual for, só pode intervir com a concordância de quem está na rua, mesmo que tenha cinco anos de idade. Não pode obrigar a nada. Fora do Brasil essa proibição é radical durante a noite/madrugada.
06. A taxa de homicídios no Rio e no Brasil, de pessoas acima de 30 anos ou de mulheres em qualquer idade, é semelhante a de países como os EUA, França, Espanha... Mas essa taxa para jovens do sexo masculino de 15 a 24 anos é -pasmem- de 50 a 100 vezes maior em quase todas as regiões metropolitanas do Brasil.
07. O Congresso deveria abrir seus trabalhos ajustando os termos do estatuto nestes pontos e ajustando o código penal em relação ao tempo e tipo de detenção de menores em crimes que caracterizam os riscos de estarem soltos.
Por: César Maia
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
“Ex”, um problema crônico
Principais manchetes desta quarta
sábado, janeiro 27, 2007
Principais manchetes deste sábado
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Curiosidade...
Pela reforma política
No documento, as entidades pedem “a correção das graves distorções do sistema de representação popular, notadamente a irresponsabilidade dos eleitos perante os seus eleitores, o abuso de poder econômico durante as campanhas eleitorais e a acentuada desigualdade na representação do povo brasileiro, uno e indivisível, na Câmara dos Deputados”.
- Eu lamento que não seja prioridade, porque é prioridade para o País. Por outro lado, tenho que elogiar a franqueza do ministro, porque a postura anterior (do governo) era que essa prioridade não era exercida.)
Principais manchetes desta sexta
- Estadão: Serra ataca plano de Lula e pede ação dos governadores
- Globo: Comércio do Rio gasta R$ 2,6 bi com segurança
- Correio: GDF corta hora extra e imóveis funcionais
- Valor: Cade enterra 'esqueletos' de processos sem provas
- The New Tork Times: Comitê do Senado condena plano de Bush para aumento de tropas
Leia os destaques de capa dos principais jornais.
quinta-feira, janeiro 25, 2007
PAC para um Brasil que se preze
E para que este plano torne-se realidade é imprescindível investimentos maciços em EDUCAÇÃO. Educação melhorando a qualidade do ensino fundamental e universalizando o ensino médio. Os pobres do Brasil são automaticamente excluídos da universidade no momento em que ingressam em uma escola com péssima qualidade de ensino. Desta forma, precisamos de um sistema de cotas nas universidades para garantir as mesmas oportunidades. A garantia da qualidade no que é básico é, portanto, a solução. Outro ponto importante que deve ser contemplado é a garantia da inclusão social dos mais carentes, dando a eles oportunidades de emprego e participação no desenvolvimento.
Principais manchetes desta quinta
- Estadão: Dividido, BC reduz o ritmo do corte de juro
- Globo: Juros caem pouco apesar do esforço para crescer
- Correio: BC contraria pacote e juro só cai 0,25 ponto
- Valor: BC frustra as expectativas da Fazenda e reduz corte de juro
- The New York Times: Kerry não entrará na disputa presidencial
Leia os destaques de capa dos principais jornais.
Debate político na Internet
quarta-feira, janeiro 24, 2007
PAC x Aeroporto de São Gonçalo
terça-feira, janeiro 23, 2007
Cursos de direito X avaliação da OAB
É triste mas tenho que registrar aqui que os cursos de direito do Brasil obtiveram recentemente o pior desempenho numa avaliação feita periodicamente pela OAB. Acredito que o problema é multifatorial, mas notadamente, uma das causas principais é a indiscriminada proliferação de cursos. Hoje existem no país 1.017 cursos de direito. Em 2004 eram 420. Um aumento de aproximadamente 150%. Para o presidente da Sociedade Brasileira de Direito Público, este resultado se deve ao baixo nível de conhecimento e de preparo dos alunos. "Ficou muito fácil entrar em um curso. Não há seleção", diz. É de domínio público que o exame da OAB é muito rigoroso e que reprova uma parte significativa dos candidatos, mas a qualidade do ensino e o número excessivo de cursos tem um papel preponderante nesta situação. Não é surpresa que todas as universidades federais tenham sido recomendadas pela OAB. Disso isso hoje a uma pessoa muito especial que passou recentemente na Faculdade Metropolitana. Espero que faça jus a sua capacidade e passe também na UFMG. Daqui a 5 anos pretendo ir na sua colação de grau!
Curiosidade...
São Tomás Moro foi proclamado o santo protetor dos governantes e políticos pelo papa João Paulo II no fim do ano 2000. Moro (1478-1535), autor do livro Utopia, foi filósofo, advogado, membro do Parlamento e chanceler do rei Henrique VIII na Inglaterra. Morreu decapitado por não reconhecer a autoridade espiritual do rei após seu divórcio. A beatificação do novo "advogado dos homens perante Deus" deu-se em 1886, pelo papa Leão XIII, já a canonização veio em 1935, por Pio XI.
Para refletir...
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Enquete UOL
Participe da enquete no UOL:
http://noticias.uol.com.br/uolnews/enquetes/economia.jhtm?id=920
Parcial neste momento:
O programa será inócuo e a economia brasileira vai ficar como está
------------------------------------------------------------------------------------------------------------- (32,9%)
Ainda é cedo para dizer
------------------------------------------------------------------------------------------------------------ (20,19%)
O programa será relativamente bem sucedido e fará a economia brasileira crescer mais, mas não chegaremos à meta de 5% ao ano
--------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- (18,07%)
O PAC será um sucesso e a economia brasileira crescerá pelo menos 5% ao ano
---------------------------------------------------------------------------------- -------------------------- (15,66%)
O programa será um fracasso e a economia brasileira vai crescer em ritmo mais lento
Total de votos: 1699
As principais medidas do Programa de Aceleração do Crescimento
O PAC, lançado pelo governo nesta segunda-feira, em Brasília, traz medidas de estímulo ao crédito e ao financiamento, de redução da arrecadação de impostos e procura melhorar o ambiente para investimentos. Confira, a seguir, algumas das principais medidas que compõem o pacote do crescimento:
• ampliação estimada em R$ 6 bilhões, nos próximos dois anos, do limite específico para operações de crédito do setor público e para novas ações de saneamento ambiental, sendo R$ 1,5 bilhão para drenagem urbana;
• ampliação em R$ 1 bilhão, em 2007, do limite de crédito para habitação popular;
• criação de Fundo de Investimento em Infra-estrutura com recursos do patrimônio líquido do FGTS com valor inicial de R$ 5 bilhões. O valor pode ser elevado a até 80% do patrimônio líquido do FGTS, atualmente de R$ 20 bilhões;
• trabalhadores poderão adquirir cotas do fundo com recursos do FGTS até o limite de 10% da conta individual;
• elevação da liquidez do Fundo de Arrendamento Residencial;
• redução consistente da alíquota da TJLP, atualmente em 6,5% ao ano;
• redução dos spreads do BNDES para financiamento de projetos em infra-estrurutra (medida já implementada);
• realização de operações de project finance para energia, logística e desenvolvimento urbano (medida já implementada).
Medidas de desoneração dos impostos (renúncia de R$ 6,6 bilhões em 2007):
• redução de até 25 anos para 24 meses prazo para apropriação dos créditos de PIS e Cofins sobre edificações incorporadas ao ativo imobilizado, igualando ao tratamento dado para máquinas e equipamentos;
• suspensão da cobrança de PIS e Cofins na compra de insumos e serviços utilizados pela construção civil em novos projetos de infra-estrutura de longo prazo (transportes, portos, energia e saneamento básico);
• isenção do Imposto de Renda às aplicações feitas no novo fundo de investimento em infra-estrutura após cinco anos da aquisição da cota;
• redução para zero das alíquotas do IPI, PIS, Cofins e Cide nas vendas de equipamentos de transmissão de sinais de TV digital, na aquisição de bens de capital e na transferência para aquisição de tecnologia e software; a medida se aplica às empresas que aderirem ao Programa de Incentivos ao Setor da TV Digital (PATVD), mas não se aplica aos conversores (Set Top Box) que terão incentivos da zona franca de Manaus;
• isenção de IRPJ e redução a zero do IPI, PIS, Cofins e Cide sobre vendas de semicondutores e displays bem como sobre a aquisição de bens de capital e transferências para aquisição de tecnologia e software; aplica-se às empresas que aderirem ao Programa de Incentivos ao Setor de Semicondutores (PADIS);
• ampliação para até R$ 4.000 o valor de venda no varejo de microcomputadores e notebooks que terão isenção de PIS e Cofins; os limites atuais são de R$ 2,5 mil e R$ 3 mil, respectivamente. A medida representa renúncia fiscal de R$ 200 milhões;
• redução a zero da alíquota de IPI sobre perfis de aço (insumo da construção civil) que atualmente é de 5%. Medida representa renúncia de R$ 60 milhões;
• Lei Geral da Micro e Pequena empresa (já implementada);
• reajuste da tabela do Imposto de Renda (já implementada);
• prorrogação até 2008 da regra que permite contabilizar a depreciação de novos investimentos na metade do prazo normal, para cálculo da base de cobrança da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Medida representa renúncia de 900 milhões de reais;
• prorrogação até 2008 do prazo de permanência da construção civil no regime de cumulatividade do PIS e da Cofins; Renúncia de R$ 600 milhões;
• corte nos impostos previsto no PAC soma R$ 6,6 bilhões em 2007.
Medidas de melhoria do ambiente do investimento:
• regulamentar o artigo 23 da Constituição para definir, "claramente", a competência de Estados, municípios e União sobre proteção ao meio-ambiente;
• disciplinar a gestão, organização, controle social das agências reguladoras, incluindo a interação entre as agências e os órgãos de defesa da concorrência;
• propor ao Congresso criação de lei que estabelece diretrizes para acesso aos gasodutos, fixação de tarifas, introdução do regime de concessão para construção e operação de gasodutos;
• reestruturação do sistema brasileiro de defesa da concorrência, centralizando as atividades de promoção da concorrência na Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE);
• introdução de análise prévia de fusões e aquisições e rito simplificado para análise de operações com impacto concorrencial;
• aprovação do marco regulatório para saneamento (medida já implementada);
• abertura do mercado de resseguro (medida já implementada);
• recriação da Sudam e da Sudene (medida já implementada).
Medidas fiscais de longo prazo do PAC:
• limitação por 10 anos, a partir de 2007, do crescimento da folha de pessoal, inclusive de inativos, à variação do IPCA mais 1,5 por cento ao ano. Ficam resguardados os acordos firmados até o final de 2006;
• reajuste do salário mínimo, entre 2008 e 2011, com base na variação anual do INPC mais a taxa de crescimento real do PIB de dois anos imediatamente anteriores. Manutenção da política de valorização do mínimo até 2023, com definição de novas regras até 2011;
• criação do Fórum Nacional da Previdência Social;
• adoção de medidas para desburocratizar, agilizar, informatizar e diminuir prazos para recurso em processos de licitação pública. Criação do Cadastro Nacional de Registro de Preços;
• criação da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e Administração de Participações Societárias da União (CGPAR);
• extinção da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e da Companhia de Navegação do São Francisco (FRANAVE), que estavam em processo de liquidação;
• implementação do regime de previdência complementar para o servidor público federal (Emenda Constitucional 41/2003);
• aprovação do projeto de Lei 261/2005, do Senado Federal, que trata sobre a comunicação de óbitos e outros dados do trabalhador para controle da Previdência Social (em tramitação);
• criação do Comitê Gestor do PAC (CGPAC), composto pelos ministros da Casa Civil, Fazenda e Planejamento, para coordenar e implementar o programa de aceleração do Crescimento; criação também de um grupo executivo composto por representantes da Secretaria de Articulação e Monitoramento (Casa Civil), Secretaria de Orçamento Federal (Planejamento), Secretaria de Planejamento e Investimento Estratégico (Planejamento) e Secretaria Nacional do Tesouro (Fazenda).
Fonte: UOL Economia
domingo, janeiro 21, 2007
sábado, janeiro 20, 2007
Advogado do casal Cicarelli recebe ameaça de morte
Advogado do casal Cicarelli recebe ameaça de morte
por Priscyla Costa
A polícia de São Paulo tem pela frente uma tarefa das mais difíceis: identificar o autor de um e-mail que ameaçou de morte o advogado Rubens Decoussau Tilkian, responsável por defender o namorado de Daniella Cicarelli no processo contra o YouTube. O pedido de investigação para apurar responsabilidades no caso encaminhado à delegacia de combate aos crimes eletrônicos é assinado pelo advogado Manuel Alceu, padrasto de Tilkian.
A mensagem, que chegou no endereço eletrônico do advogado do casal em meio a uma avalanche de outras mensagens de protesto, traz como assunto a palavra cagada. No texto, o potencial assassino ameaça: “ae meu irmão tu fez cagada agora vai sentir as conseqüências. Já fez um seguro de vida pra vc. e sua familia?” (sic).
O e-mail foi enviado depois que a Justiça de São Paulo bloqueou o site YouTube para impedir o acesso dos brasileiros ao vídeo em que a modelo Daniela Cicarelli e o empresário Renato Malzoni Filho protagonizam cenas de tórrida paixão, na praia de Tarifa, em Cádiz, na Espanha.
Controle e liberdade
As ameaças ao advogado de Cicarelli, levantam duas questões importantes: uma, o controle, ou a falta dele, nas manifestações da internet; outra, a segurança, ou a falta dela, dos agentes do Direito e da Justiça.
Quanto à primeira questão, o episódio Cicarelli revelou apenas a ponta do iceberg que significa o controle de informações na internet. Com efeito, faz parte da natureza da rede mundial de computadores o sentido democrático de livre acesso e de livre manifestação em suas páginas. Por isso mesmo, em sua concepção, a internet não previa controles ou censura ao seu conteúdo.
O problema, ainda sem solução, surge quando este espaço livre e libertário é usado para a prática de crimes, que vão da pedofilia ao racismo, do furto à ameaça de assassinato, como o registrado contra o advogado da modelo.
Quanto a outra questão, não é a primeira vez que alguém como parte do Judiciário recebe ameaça de morte ao atuar por dever de seu ofício. No período das eleições presidenciais, o ministro Marco Aurélio, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, recebeu e-mails ameaçadores por abrir investigação eleitoral sobre o dossiê PT-sanguessugas — documento que teria sido encomendado por petistas para incriminar tucanos, entre eles o candidato ao governo do estado de São Paulo Geraldo Alckmin.
Mais recentemente, o ministro Sepúlveda Pertence também recebeu ameaças, dessa vez em comentários feito no site Terra Magazine, depois que a revista eletrônica publicou que gravações da Polícia Federal flagraram um advogado dando a entender que obteve uma liminar no Supremo Tribunal Federal graças a uma propina de R$ 600 mil que teria sido paga ao ministro.
O caso Cicarelli
Em setembro o TJ-SP proibiu os sites Globo.com, IG e YouTube de veicular as imagens do casal, sob pena de multa diária de R$ 250 mil.
Como o YouTube teve dificuldades em cumprir a decisão, a defesa de Malzoni, representada por Rubens Decoussau Tilkian, entrou com um novo pedido de proibição da veiculação das imagens. O desembargador Ênio Santarelli Zuliani, da 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, concedeu a liminar por entender que a empresa estrangeira dona do site, a americana Google Inc., não poderia desrespeitar as decisões tomadas pelo Judiciário brasileiro.
A ordem do juiz de retirar as imagens do ar provocou o bloqueio de todo o site para internautas brasileiros. Duas das cinco empresas que fazem a conexão internacional de computadores do Brasil — Brasil Telecom e Telefônica — cumpriram decisão judicial que mandou bloquear o Youtube, gerando inconformidade de seus usuários. Por seu legítimo direito de se defender, Cicarelli passou a ser alvo de protestos e ameaças de represália. A mais grave delas, porém, atingiu seu advogado, no legítimo exercício de suas atribuições.
Leia o pedido
ILUSTRÍSSIMO SENHOR DOUTOR DELEGADO TITULAR DA DELEGACIA DE COMBATE AOS CRIMES COMETIDOS POR MEIOS ELETRÔNICOS.
MANUEL ALCEU AFFONSO FERREIRA, brasileiro, casado, advogado, OAB-SP n. 20.688, CPF n. 005667218-72, domiciliado e residente nesta Capital, com escritório na Rua Hungria n. 888, Jardim Europa, para os fins legais, vem à presença de V. Exa. representar sobre o que a seguir expõe.
1.- O Suplicante é casado (Doc. 1) com d. CACILDA MARIA DECOUSSAU AFFONSO FERREIRA, sendo esta última, por anterior casamento, mãe (Doc. 2) do dr. RUBENS DECOUSSAU TILKIAN, brasileiro, solteiro, advogado, OAB-SP n. 234. 119, com escritório, nesta Capital, na Avenida Dr. Cardoso de Melo n. 1.955, 7º andar.
2.- No exercício de sua militância profissional, e como procurador judicial do sr. RENATO AUFIERO MALZONI FILHO (Doc. 3), referido dr. RUBENS DECOUSSAU TILKIAN interpôs agravo de instrumento (Doc. 4) ao Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo (A.I. n. 488.184-4), sendo certo que a r. decisão liminar nele proferida, envolvendo famoso vídeo obtido em certa praia espanhola, teve e permanece tendo, como notório, farta repercussão na mídia, escrita e eletrônica.
3.- A tal propósito, e em decorrência de sua atuação advocatícia, o enteado e parente do Suplicante pelo vínculo da afinidade (Cód. Civil, art. 1.595, caput e § 1º), dr. RUBENS DECOUSSAU TILKIAN, passou a receber, em seu endereço eletrônico (rubens.tilkian@dffr.com.br), algumas mensagens de protesto, oriundas de internautas provavelmente inconformados com quaisquer restrições jurisdicionais à mantença do questionado filme na “Internet”.
4.- Ocorre, todavia, que um desses “e mails” (Doc. 5) está a merecer atenção e cuidados especiais, face à grave ameaça nele vertida, destarte justificando a presente notícia e o requerimento de providências apuratórias.
5.- Com efeito, nessa específica mensagem (Doc. 5), onde se acha indicado, como remetente, o endereço “celsomoff@gmail.com em nome de Celso Moff [celso@brasnet.org]” (n.g.), e onde anotado o assunto “que cagada”, registrou-se literalmente o seguinte:
“ae meu irmão tu fez cagada agora vai sentir as conseqüências JÁ FEZ UM SEGURO DE VIDA PRA VC. E SUA FAMILIA?” (cf. Doc. 5, maiúsculas originais e nossos grifos).
6.- Pelo exposto, e instruída a presente com os documentos aqui anexados, requer-se se digne V. Sa. diligenciar as medidas investigatórias destinadas à apuração da responsabilidade criminal pelo apontado “e mail” (Doc. 5), para que se possa representar ao Ministério Público do Estado de São Paulo, com o objetivo de ser proposta a competente ação penal.
Termos em que, pede deferimento.
São Paulo, 16 de janeiro de 2007.
MANUEL ALCEU AFFONSO FERREIRA
OAB-SP nº 20.688
Fonte: Revista Consultor Jurídico
Principais manchetes deste sábado
- Estadão: Cúpula do Mercosul acaba sem acordo e com atritos
- Globo: Brasil vai ajudar Bolívia para neutralizar Chávez
- Correio: Condomínios terão licença mais rápido
- Valor: Disputas esvaziam agenda dos parceiros do Mercosul
sexta-feira, janeiro 19, 2007
Manchetes desta sexta
- Estadão: Chávez ganha superpoder e ataca 'Mercosul neoliberal'
- Globo: Declaração do Mercosul vai pedir respeito à democracia
- Correio: Acordo para regularizar condomínios
- Valor: Disputas esvaziam agenda dos parceiros do Mercosul