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sexta-feira, setembro 04, 2009

Pela liberdade total da internet na política!

Caro Amigo,

Nesse momento em que o Congresso discute a legislação eleitoral, quero declarar o meu total e completo apoio a liberdade absoluta do uso da internet nas campanhas políticas e sociais. De fato, acredito que com a disseminação da internet conseguiremos, de certa forma, mudar a "política" para "Política" e elevar a democracia aos princípios celebrados desde os antigos gregos. É preciso que cada um de nós tenha maior contato e força de manifestação junto aos seus representantes, sugerindo linhas de ação, idéias, solicitações, mas, acima de tudo, cobrando de forma direta e enérgica! A tecnologia acabou com os filtros que mantinham os eleitores afastados de seus representantes. A transparência e a prestação de contas contínua e on-line deve ser a regra. Enriquece o meu mandato popular quando recebo manifestações, colaborações e, sim, críticas das mais diversas pessoas.

O político não pode viver em uma redoma de vidro ou em uma torre de marfim, cercado por assessores que somente lhe dizem "sim"! Acredito nos instrumentos da internet para romper com isto. Assim posso escutar os cidadãos das mais diversas cidades e de todas as regiões do meu estado. Saibam que levo muito a sério todo contato via internet que recebo. Sinto que meu mandato ganha maior legitimidade quando recebo mensagens dos eleitores (meus ou não) e que me levam a reflexão sobre o meu papel como político. Cada opinião, por mais simples que seja, agrega valor a minha representação. O mandato é do povo e a internet tem me ajudado a estabelecer, cada vez mais, este ideal de ouvir as mais diversas vozes do povo. Povo tem rosto, nome e endereço, quando me comunico com vocês. Mesmo que "virtualmente", acredito estar cumprindo ainda melhor a minha OBRIGAÇÃO. Pela liberdade total da internet na política! É por tudo isso que gostaria de convidar os que desejarem participar dessa discussão política coletiva, acessem os caminhos que possuo na internet e são listados abaixo. Sigam-me no Twitter (esta ferramenta fantástica que mostrou toda sua força na eleição do Irã e demonstrou que nenhuma ditadura calará mais o povo), cadastrem-se no meu site, associem-se ao meu orkut, ou seja, quero convocá-los a uma missão que continuo, mas quero fortalecê-la e, para isto, conto com cada um de vocês.

Vamos à luta pela inclusão digital e o direito a informação. Obrigado! E passem a frente essa idéia. Precisamos de cada um, de cada uma!

Raimundo Colombo
Senador - DEM/SC

Um comentário:

Edglay disse...

Infelizmente o uso e conteúdo da Internet é incontrolável, ao contrário do que pensam nossos parlamentares. Muita confusão, muito processo, muita difamação,muitas calúnias, muitas denúncias verdadeiras e falsas... e muito “não conheço” “não sei de nada” e "não tenho nada com isso" serão as desculpas mais usadas.

Os candidatos, além dos seus sites, terão que ter perfis próprios em redes sociais, assim como seus próprios blogs, para se comunicar. Os perfis "fake" não deixarão de existir, mas poderão ser punidos pela Justiça Eleitoral - que vai ter muito trabalho.

Porém o controle e a monitorização das mensagens políticas será um trabalho gigantesco, se não for impossível. Irá requerer pesados custos de monitoração, de procedimentos legais e de resposta.

Será uma faca de dois gumes... Um dos lado bom da coisa é o tempo e espaço ilimitado para o candidato apresentar suas propostas e o baixíssimo custo se é que há (não tenho certeza mas acho que a taxa para ter um site ativo é de menos de 50 reais anual. Não posso deixar de falar nas outras características da internet como: a instantaneidade, multimidialidade (ou convergência de mídias ocorre na web, pois é possível unir texto, imagem, som e vídeo), hipertextualidade, perenidade (arquivamento ou memória de conteúdos) , interatividade ( muito importante nesse caso, do candidato com o eleitor) e personalização (A personalização de conteúdo, também denominada de individualização, é a adaptação de um produto aos desejos ou preferências do usuário do site, leio, ouço e vejo o que for do meu interesse diferente das outras mídias como TV e rádio que sou obrigada a “digerir” o que está sendo veiculado.

Já o lado ruim, tem gente que diz que será a saturação, já que além de ter campanha eleitoral obrigatória na TV e no rádio agora também na internet ( mas diferente da TV e do rádio, não somos “obrigados” ouvirmos ou assistirmos tais conteúdos) se procura de acordo com o interesse de cada um...
E como já disse anteriormente os “fakes” que são perfis falsos de pessoas mal intencionadas usando nome e imagem de outras seja para fazer o bem ou o mal. Difamando , caluniando....